Hipólito Gouveia
No ato da diagramação de um site corporativo, o profissional
responsável não pode perder de vista o seguinte princípio básico: o internauta,
ao visitar o site institucional de uma organização, está em busca,
primordialmente, de alguma informação. Por isso, as informações são os elementos
principais de uma página na Internet, e, como tais, devem ser privilegiadas.
A navegabilidade precisa ser simples e previsível. Não é pertinente
tentar inovar em um site que pretende atingir um público grande. A barra
de menus, por exemplo, deve ser colocada do lado esquerdo da página, uma vez
que é nessa posição que os internautas estão acostumados a encontrá-la.
Os links,
por sua vez, devem conseguir revelar ao visitante para onde ele conduz, sem que
para isso o internauta tenha que clicar nele. Para tal, o texto do link deve
ser claro e preferencialmente conciso (LIMA, 2003, p.17).
A página principal – a home page – de um site institucional
não necessita apresentar uma vasta quantidade de informações. Tal estratégia é
apropriada apenas para os portais na Internet (LIMA. 2003, p.122).
Uma home com conteúdo excedente torna a página pesada
e pouco arejada. É preciso colocar apenas os links principais, que
atendam, sobretudo, os públicos que a organização se propõe a abranger. O local
adequado para se expor todos os links presentes no site e,
eventualmente, destrinchá-los é a seção denominada de “mapa do site”.
Caso a instituição queira expor algum produto, alguns poucos
terão de ser selecionados para que, de forma rotativa, ocupem um espaço na
página principal.
As páginas do site devem, preferencialmente, ser
autônomas, no sentido de não depender de informações contidas em páginas anteriores
para a sua compreensão; bem como, possam também servir de ponto de partida para
a exploração do conteúdo do site (PINHO, 2003, p.99).
A Internet é interativa e o internauta é quem escolhe os
caminhos a serem percorridos em um site, por meio da barra de menus.
Assim, não se pode obrigar o visitante a percorrer determinadas páginas para
obter a informação desejada. Pelo contrário. O site deve facilitar o
acesso do visitante à página exata que possui a informação procurada.
Os caminhos oferecidos ao internauta, pelo site,
através dos menus, devem facilitar ao máximo a navegação. As páginas mais
visitadas do site merecem destaque na home-page, para agilizar
ainda mais o seu acesso. A constituição de um mapa do site, que exibe as
páginas e as ligações ente elas por meio de hiperlinks, contribui
substancialmente com a navegação do site (PINHO, 2003, p.105).
As páginas dos sites institucionais devem ser leves para
facilitar o acesso do internauta. Quanto mais recursos, mais pesada ela será, e,
conseqüentemente, levará mais tempo para que seja carregada no browser
no visitante. Levando em consideração o fato de o internauta ser impaciente,
não é recomendável que as páginas sejam pesadas, sobretudo a home –
cartão de visitas do site.
A importância da agilidade no carregamento da página fica
evidente quando Fortes nos faz saber, “As pesquisas atestam: uma home-page
deve atrair a atenção em no máximo oito segundos; caso não tenha sucesso,
inexiste uma nova chance” (2003, p.250).
Já Seth Godin, citado por Lima (2003, p.20), aponta um tempo
ainda menor para convencer o internauta a manter-se no site: menos três
segundos. É necessário que o visitante tenha, logo a princípio, a percepção do
objetivo da página, para que saiba o que fazer.
Por fim, depois de realizado o trabalho de diagramação da
página, é possível que ocorram alterações latentes na visualização do site,
quando acessado em diferentes navegadores. Visando adequar da melhor maneira
possível o formato das páginas nos diferentes browsers de navegação, é
válido testar o desempenho do site institucional da organização nos
principais navegadores disponíveis (PINHO, 2003, p.99).
E life: ideias vencedoras para marketing e promoção na web | Alessandro Barbosa LIMA. Editora Alta Books.
Relações públicas na Internet: técnicas e estratégias para informar e influenciar públicos de interesse | J. B. PINHO. Editora Summus.
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