Imagem: Max Pixel |
Se todo o resíduo urbano descartado no Brasil, em 12 meses,
fosse empilhado por toda a costa brasileira, resultaria em uma enorme muralha
de lixo de quase 13 metros de altura.
Instituto Akatu
A cada ano que passa os brasileiros geram maiores
quantidades de resíduos sólidos todos os dias e mais municípios enviam o lixo
gerado pela população aos lixões, ao passo que a coleta seletiva ainda é
precária.
Diante desse cenário, nos deparamos com um problema
crescente que, se não começar a ser tratado urgentemente, no futuro poderá
atingir proporções irreversíveis, prejudicando não só o meio ambiente, mas
também a todos nós, que teremos de conviver com essas enormes muralhas de lixo.
Cada brasileiro produz mais de 1 quilo de lixo todos os dias.
Se todo o lixo urbano descartado no Brasil fosse espalhado pela largura de uma
estrada que percorre todo o litoral brasileiro (7,4 mil quilômetros de extensão
e 3,6 metros de largura), em apenas um dia, teríamos um “tapete de resíduos”
com 3,5 centímetros de altura.
Em apenas um mês, seria formado um muro de lixo de pouco
mais de um metro de altura e, em um ano, o acesso às praias seria bloqueado por
uma enorme muralha mal cheirosa de quase 13 metros de altura.
Imagine o quanto custa para a sociedade retirar,
transportar, tratar e armazenar todo esse resíduo. A redução desse problema
exige um esforço concentrado não só dos governos, do setor privado e das
organizações do terceiro setor, mas também de toda a sociedade que tem
importante papel como consumidores e geradores de resíduos.
O consumo consciente contribui para que as pessoas adotem
novas práticas em suas rotinas que impactam melhor o meio ambiente e a
sociedade. Em relação aos resíduos, tais ações podem fazer com que os
consumidores repensem suas compras, evitando que grande parte desse resíduo
seja gerado ou pelo menos reduzido, além de incentivar a reutilização dos
produtos para outros fins antes descartá-los e ainda promover a cultura da
reciclagem.
Artigo disponível sob Licença Creative CommonsAtribuição-NãoComercial 4.0 Internacional
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