Agenda-setting: quando alguém nos diz sobre o que conversar

Imagem de Free-Photos por Pixabay

Corre o ano de 1968 e os Estados Unidos vivenciam o período de campanha com vistas às eleições presidenciais. É nesse contexto que os pesquisadores Maxwell McCombs e Donald Shaw realizam as pesquisas que culminam com a apresentação da teoria do agendamento (agenda-setting), em 1972.

Aloísio Gueiros

Duas questões são colocadas no centro da pesquisa: qual a capacidade de agendamento dos veículos e até que ponto os temas considerados importantes pelos eleitores são modelados pela mídia.

A pesquisa mostra o quanto os meios de comunicação social influenciam a pauta, a agenda, da sociedade. Ou seja, aquilo que as pessoas conversam e discutem durante o dia é influenciado diretamente pelos meios, através da seleção, disposição e incidência de suas notícias. E tal, influência, como pode se observar no pleito norte-americano de 1968, faz-se ver até mesmo nos discursos dos candidatos.

A teoria do agendamento ainda vai além. Ao apresentar o conceito de saliência relativa, os pesquisadores norte-americanos apontam uma relação entre a importância que os indivíduos concedem a determinado acontecimento, assunto ou personagem e a atenção dos media depositados nesse acontecimento, assunto ou personagem. Ou seja, a importância relativa atribuída pelos indivíduos a determinado fato é influenciada pela atenção que a mídia dispensa a esse fato.

Em outras palavras, quanto mais atenção os meios de comunicação concedem a um evento, mais importante – em termos relativos - será esse evento na mente do público.

Apesar de atuar como um agente modificador da realidade social, a mídia – em certo sentido – também tem a sua agenda influenciada pelo público. É o que reconhecem McCombs E Shaw. Contudo, no sentido inverso – influência da agenda pública sobre a agenda da mídia – o processo ocorre de modo gradual e em longo prazo, ao contrário do fluxo mídia-agenda pública, quando a influência ocorre de modo direto e imediato.

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