Embora o estudioso da comunicação organizacional J. B. Pinho
– na obra Relações públicas na Internet: técnicas e estratégias para
informar e influenciar públicos de interesse – defenda o uso da Internet para pavimentar um relacionamento
com a imprensa, o próprio autor admite ver com reservas a integral substituição
dos meios tradicionais de contato em detrimento do uso dos recursos da rede
mundial de computadores.
Contatos de caráter mais pessoal
tais como os praticados em uma conversa por telefone, ou mesmo por uma visita à
redação agraciada com o envio do release
são formas de se reavivar a existência da nota na mente dos membros das
redações. Deste modo, potencializa-se a possibilidade de publicação do comunicado
enviada à imprensa.
Luiza Cruz, por sua vez, aponta o
e-mail como um instrumento adequado para a realização do tradicional contato
pós-envio do release ou press-kit em artigo publicado na coletânea Desafios contemporâneos em
comunicação: perspectivas de relações públicas, de Ricardo Freitas e
Luciane Lucas. É o que a autora chama de Follow-up. Geralmente, tal
contato posterior é realizado por telefone. Todavia, Cruz defende a
superioridade do e-mail em detrimento do aparelho telefônico, por potencializar
o acesso ao editor e por evitar o constrangimento de uma pergunta imprevista da
redação ao assessor de comunicação, sem que este tenha tempo para consultar
meios de responder à indagação.
Além disso, Cruz alerta para o
fato de que com a progressão acelerada da internet, é crescente a preferência
dos redatores pelo recebimento do release por e-mail em avaria ao uso do
aparelho de fax.
Assessoria de imprensa: como fazer | Rivaldo Chinem.Editora Summus.
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