Priscila Lima
Um layout de impresso jornalístico não pode prescindir de
hierarquia visual. Os diferentes usos de cores e tamanhos para os elementos
diagramados e espaços vazios em volta dos elementos devem ser articulados com o
propósito de conduzir, guiar, o leitor pela página, sugerindo-lhe aquilo que é
mais importante. O que chama mais a atenção.
Em edição gráfica, o tamanho costuma ser imbatível no bojo
dos esforços para conduzir a uma hierarquização visual. Por isso, as fotos
também devem ser contempladas com tal variação.
No processo de edição gráfica, existem algumas organizações
que já são clássicas, quase imbatíveis para determinados propósitos. Por
exemplo:
Opiniões com pesos
iguais
Não é raro as publicações apostarem em seções onde são
publicadas duas opiniões dissonantes sobre um mesmo assunto, ao estilo sim e não. Nesses casos, a divisão da página virtualmente em duas, para
possibilitar a inclusão dos dois pontos de vista lado a lado, é uma alternativa
interessante. De outra forma, com uma opinião colocada primeiro e a outra em
seguida, passa-se a impressão de estar-se dispondo a primeira em lugar de
honra, enquanto à segunda, resta o papel de coadjuvante.
Como regra, não
seguir regra
Há ainda a trabalhosa opção de não seguir a organização
sugerida pela grade (formada pela divisão da página em colunas e fileiras).
Aqui, as unidades de informação ocupariam áreas retangulares separadas,
dispostas de modo a serem percebidas e identificadas devido às suas
individualizações.
Layout: o design da página imprensa | Allen Hurlburt. Editora Nobel.
Novas fronteiras do Design Gráfico | Gisela Belluzzo de Campos & Maria Ledesma (Organizadoras). Editora Estação das Letras e Cores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário.
Sua mensagem é muito bem-vinda!