Hipólito Gouveia
Embora aponte o Chat como suporte limitado para ações
de relações públicas, o estudioso da comunicação organizacional J. B. Pinho
sugere a sua utilização quando a organização tiver por objetivo a realização de
entrevistas coletivas pela Internet.
Com o Chat, o representante da organização – o
presidente, por exemplo – terá a possibilidade de responder às perguntas de
jornalistas de todo o planeta, de forma instantânea e interativa. Entrevistas
coletivas, entretanto, não são facilmente justificadas, e, por isso, não devem
ocorrer com frequência trivial e em curtos espaços de tempo (PINHO, 2003,
p.76).
Os chats não servem apenas aos jornalistas. Seu
emprego pode ser voltado para o público em geral, dentro do site institucional
da organização. Nestes casos, as entrevistas coletivas com executivos da
empresa seriam substituídas por entrevistas com especialistas em assuntos de
pertinência e que possuam alguma conexão com o campo de atuação da mantenedora
do Chat.
A realização destes eventos por meio do ciberespaço, além de
atrair visitantes para o site institucional, também se configura em um
eficiente recurso de obtenção de dados. Por meio da conversa dos internautas
com os entrevistados, o profissional de relações públicas pode captar dados
importantes e percepções valiosas de clientes e prospects que estejam
participando do Chat. Anseios, críticas, sugestões e, principalmente,
equívocos, imprecisões e desconfianças, podem ser detectados “cirurgicamente”
sem ônus financeiro elevado, embasando a realização de comunicações
posteriores, de preferência dirigidas.
Relações públicas na Internet: técnicas e estratégias para informar e influenciar públicos de interesse | J. B. PINHO. Editora Summus.
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