Hipólito
Gouveia
Uma
das modalidades mais incisivas de um organograma estatal é a da agência
reguladora. No Brasil existem diversas delas. Seus objetivos são claros:
regular o setor. A justificativa da existência destes departamentos são plenamente
aceitáveis, fazendo-nos crer na sua importância. A elas, a instituição deve
satisfação e informação. Informação, aliás, é o que fará a diferença no
relacionamento entre a organização e a agência reguladora. O ideal é que a
instituição amplie a sua comunicação com as agências estatais, evitando a
atitude generalizada de comunicar o mínimo necessário e somente quanto
procurada.
Recomenda-se
que a empresa trave contatos interpessoais, com o auxílio de impressos, tais
como folhetos e revistas institucionais. A abordagem deve trazer dados que
digam respeito à preocupação em atender as normas previstas e em antecipar
ações que, por tendência, podem vir a ser convertidas em leis. Outro suporte
que pode auxiliar no trabalho de relações públicas com o Estado é a Internet.
Por meio do site institucional, a organização tem a possibilidade de
disponibilizar imagens e informações técnicas que demonstrem suas intenções
positivas e a atenção devida à legislação.
Um
serviço de subscrição de newsletter pode ser oferecido aos técnicos das
agências, com o intuito de levar a eles informações relativas a melhorias no
controle da produção e no aperfeiçoamento das ações já adotadas.
Ao
exibir interesse em informar, a organização deixa clara a sua posição de
respeitadora das normas estabelecidas pela legislação. E mais. Ao obter o aval
e a confiança das agências reguladoras, a instituição irá, naturalmente, obter
também a confiança de seus clientes.
Lobby - O que é, como se faz: ética e transparência na representação junto a governos | Saïd Farhat. Aberje Editorial
Relações públicas: função política | Roberto Porto Simões. Editora Summus.
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