Hipólito Gouveia
Ao decidir adotar a newsletter
e a mala-direta via e-mail, o profissional
responsável deve estar atento a alguns aspectos inerentes a este meio de
transmissão de mensagens.
Quanto ao seu conteúdo, recomenda-se clareza e objetividade,
com frases curtas e na ordem direta. Os textos não devem se alongar muito, sob
pena de inibir a sua leitura pelo internauta. Também se recomenda o uso de
retrancas no texto, visando torná-lo mais leve (LIMA, 2003, p.61). Tal qual o
texto escrito para mídia impressa, o texto do e-mail deve ser bem escrito, sem erros que transgridam a norma
culta do idioma em que for redigido – o que não impede o uso de termos
coloquiais, do dia-a-dia – e sem abusar de abreviações (PINHO, 2003, p.47).
Embora o boletim eletrônico deva levar consigo informações
pertinentes, é válida a estratégia de manter algumas informações exclusivamente
no site e, por meio de convite na newsletter, convidar o leitor a se
aprofundar no assunto. Assim, angaria-se audiência na página institucional. É
bom salientar que, em uma newsletter, a informação deve ser priorizada em detrimento
da publicidade. (LIMA, 2003, p.61-62).
A leitura na Internet não costuma ser linear. O internauta,
ansioso por dispor de muita informação na rede mundial de computadores, acaba
tornando-se impaciente, selecionando textos e trechos de textos que mais lhe
interessam. É preciso respeitar essa peculiaridade da Internet, motivo pelo
qual se recomenda a disposição de todos os títulos dos blocos de textos,
existentes na newsletter, no início do e-mail. Melhor será se, incutido nos títulos, houver links que conduzam o leitor para o bloco
de texto de seu interesse dentro da newsletter
(PINHO ,2003, p.56). Recursos que permitam a agilização e que facilitam a
personalização da leitura na Internet são apreciados pelos internautas.
No conteúdo e, sobretudo, no trato com o leitor, a newsletter e a mala-direta por e-mail pedem relativo grau de
personalização. Caso não seja possível personalizar cada mensagem, deve-se, ao
menos, construir um texto que sugira um trato individualizado com o leitor,
dando-lhe a impressão de que aquele conteúdo foi destinado exclusivamente para
ele (PINHO, 2003, p.48).
Um dos recursos principais, que distinguem o texto da
Internet dos demais textos off-line,
é, seguramente, o uso dos hiperlinks.
Na Internet há a possibilidade real do uso dos hipertextos: textos que possuem links
que conduzem os leitores para outros textos relacionados. Tal recurso, e
seu potencial, não pode ser desprezado na mala-direta e, principalmente, na newsletter via e-mail. Os hiperlinks podem
ser dispostos no corpo do texto ou no fim de cada bloco de texto presente na newsletter. Esta última opção é a mais
recomendada, pois evita a dispersão do internauta no meio da leitura. Tais
ligações podem conduzir o internauta para trechos específicos do próprio site institucional da empresa,
convidando-o a aprofundar ainda mais a informação obtida por meio do correio
eletrônico.
Acompanhando as mensagens transmitidas por e-mail, incluindo-se as newsletters e malas diretas, devem-se
seguir os dados da instituição, tais como: endereço real, endereço do correio
eletrônico, website e telefone.
Relações públicas na Internet: técnicas e estratégias para informar e influenciar públicos de interesse | J. B. PINHO. Editora Summus.
E.life: ideias vencedoras para marketing e promoção na Web |
Alessandro Barbosa LIMA. Editora Alta Books.
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