Buscadores devem ser contemplados na divulgação de um site |
Anderson Costa
A mera criação de um site
institucional na Internet não significa, necessariamente, a garantia de
visitas por parte dos internautas. Sobretudo com a consolidação da rede mundial
de computadores e sua consequente multiplicação de sites, torna-se cada vez mais difícil atrair o internauta. Em
função dessa realidade, a divulgação das páginas na Internet torna-se
necessária.
Uma forma de iniciar a divulgação do site institucional de uma organização é colocar o endereço da
página nas embalagens de seus produtos, em seus documentos, em suas peças
publicitárias etc.
Também, sem custos adicionais, é possível propagar a
novidade do site por meio de simples
assinaturas automáticas nos e-mails postados
pela organização. Destarte, após o texto da mensagem, o nome do remetente e
suas credenciais seriam acompanhados pela URL da página na Internet da organização.
Estar cadastrado em sites
de busca é fundamental para o sucesso de um website. Muitos usuários da rede mundial de computadores baseiam
sua navegação na Internet por meio desses recursos. Existem instrumentos que
potencializam os resultados do site em
meio ao catálogo dos buscadores. Pinho recomenda que o título da página, que
ocupa o topo da tela, seja descritivo e possua, em seu texto, palavras
inerentes ao conteúdo do site (2003,
p.105).
Tão importante quanto a presença do site nos mecanismos de busca é a sua exposição em meio a links de páginas correlatas (PINHO,
2003, p.111-112). Um site de uma
construtora, por exemplo, seria beneficiado se indicado pela seção de links da página do Conselho de
Engenharia.
É importante frisar que a campanha de lançamento e
divulgação de uma página na Internet não pode se restringir somente aos meios on-line, ou seja, na própria rede.
Fortes, embora reconheça o poder da mídia virtual, defende o uso de recursos
extra-Internet para fazer-se conhecer uma nova página. Para o autor, a
dependência particular aos meios da própria rede, como os sites de busca, não são garantias de visibilidade diante dos
públicos que se espera atingir (2003, p.244). Existem várias formas eficazes,
com ônus moderado, de se apregoar um novo website.
O tradicional release é
um desses instrumentos. Os meios de comunicação, inclusive os off-line, não costumam descartar
totalmente as pautas relacionadas a novidades no ciberespaço (PINHO, 2003,
p.113). O redator deve procurar revestir o texto a ser enviado para a imprensa
com a principal novidade presente na página recém-lançada. A mídia gosta do
novo; por esse motivo, elementos peculiares devem se fazer presentes no site institucional, pelo menos se este
deseja obter alguma atenção dos jornalistas. O envio de releases pode ser efetuado por e-mail.
Al Ries e Laura Ries defendem o rádio como o meio off-line basilar na divulgação de
organizações que atuam na rede mundial de computadores. Para os autores, não é
necessário o apelo visual para a divulgação de marcas presentes na Internet.
Basta apenas o reforço da lembrança da alcunha do site (2001, p.72).
Mesmo com a ciência da importância dos meios clássicos, os
veículos de comunicação que atuam exclusivamente pela Internet não podem ser
desprezados. Atuando exclusivamente na rede mundial de computadores existem
agências de notícias, jornais e revistas virtuais, portais com coleções de links, dentre outros meios, que
contribuirão satisfatoriamente na divulgação e consolidação de um site na Internet.
Caso haja recursos financeiros disponíveis, há meios mais
sofisticados de se perpetrar a divulgação de um site no ambiente da Internet. Os meios massificados mais populares
são o banner e os pop ups. Todavia, para Lima, tais
recursos não são tão eficientes quanto os contatos restritos e diretos com os prospects, estratégia perfeitamente
plausível na Internet, justamente por respeitar a sua natureza plural e
interativa (2003, p.42).
Caso o banner seja
utilizado no composto da publicidade do site,
é preciso estar atento ao seu tamanho. A mesma preocupação existente com
relação ao tempo de abertura da home
de um site deve fazer-se presente na
confecção de um banner. A peça não
pode ser pesada a ponto de demorar a ser carregada (LIMA, 2003, p.44).
Apesar de considerar o banner
uma consequência de um modelo de mídia massificada para a rede mundial de
computadores (2003, 42), Lima admite a possibilidade de segmentar a publicidade
em função de públicos-alvos, mesmo com o banner
ou pop up. Para isso, o
responsável pela divulgação da página deve confeccionar peças distintas,
visando moldar a comunicação com os diferentes públicos atingidos pelos
díspares sites expositores dos
anúncios (2003, p.44).
O uso de spams não é bem-vindo |
Mesmo em um único site
expositor, o modelo do banner deve
ser modificado periodicamente, para não perder o vigor e, por conseguinte, os
cliques dos internautas.
No ato de criação do banner
é preciso tentar expor, logo a princípio, a mensagem desejada, de modo que não
seja necessário o internauta clicar no banner
para ser alvo do objetivo do anunciante. Lima concorda que as chances do banner ser clicado são inferiores às
oportunidades desse ser apenas olhado (2003, p.44).
Frases como “clique aqui” são bem-vindas em peças como o banner, por ainda conseguir atrair
alguns internautas a clicarem no anúncio (LIMA, 2003, p.47).
De todos os meios possíveis para pavimentar a divulgação de
um site, um dos mais avassaladores é
o permitido pela estratégia do marketing viral. Como exemplo de marketing
viral, têm-se os milhares de boatos que são espalhados pelas caixas postais de
todo o mundo (LIMA, 2003, p.72-73). Uma mensagem provocante é distribuída
inicialmente entre alguns amigos, que, por seus turnos, propagam o texto,
enviando-o, cada qual, para suas respectivas listas de internautas com que se
relacionam e assim por diante. Em pouco tempo a mensagem, muitas vezes
inverídica, torna-se conhecida em todo o planeta.
Esse é o fenômeno que caracteriza o marketing viral. Como se
vê, seu potencial de divulgação é gigante. Cabe às organizações, na intenção de
divulgarem o seu site, ou mesmo algum
produto, conseguirem converter tal recurso para a concretização de seus
interesses. O uso de spams, todavia,
não deve fazer parte do repertório de instrumentos para desencadear a profusão
da mensagem. Isso porque o seu uso é muito malvisto pelos internautas e tem a
faculdade de causar alguns estragos de caráter institucional para organização.
O que se pode fazer é enviar os primeiros e-mails para leitores que demonstram
interesse e que possam retransmitir a mensagem. Uma consulta na database da
organização pode ser útil na procura dos primeiros agraciados com a mensagem.
Relações públicas na Internet: técnicas e estratégias para
informar e influenciar públicos de interesse | J. B. PINHO. Editora Summus.
Relações públicas: processos, funções, tecnologia e
estratégias | Waldyr Gutierrez FORTES. Editora Summus.
E.life: ideias vencedoras para marketing e promoção na Web | Alessandro Barbosa LIMA. Editora Alta Books.
As 11 consagradas leis de marcas na Internet | Al RIES & Laura RIES. Editora Makron Books.
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