O conteúdo de um website institucional

Site institucional da Disney América Latina


Hipólito Gouveia

A informação – sobretudo em um site institucional – é o elemento principal. E, como tal, deve ser tratada. O conteúdo precisa ser de qualidade.

Recomenda-se que a quantidade também deva ser considerada, pois, desse modo, induz-se a um retorno do internauta ao site. Supõe-se que, em apenas uma visita, o visitante não consiga sorver um vasto conteúdo, tornando-se necessário um segundo acesso (PINHO, 2003, p. 99).

Pinho (2003, p. 99) recomenda também que os conteúdos mais importantes devam ser priorizados no ato da montagem das páginas.

As informações oferecidas carecem possuir pertinência e, sempre que possível, devem vir acompanhadas de algum instrumento que possibilite a interatividade. Ao menos o recurso do e-mail deve ser disponibilizado, encorajando o internauta a opinar.

Também devem expor-se informações de contato e endereço da instituição no mundo real (off-line) (FORTES, 2003, p.249), sobretudo se o site se propõe a ser institucional.

Haverá quem visite o site somente para obter dados de como entrar em contato com a instituição por meios tradicionais, como telefone ou, até mesmo, correspondência. Por isso, a importância de se listar os contatos habituais. Em meio à lista, entretanto, deverá constar o endereço do correio eletrônico.

A busca por elementos que possibilitem a interatividade entre o site e o visitante deve ser uma constante, desde a produção da página às suas posteriores atualizações.

As periódicas atualizações do site institucional da organização, com materiais pertinentes, são de suma importância, pois é a partir da busca por materiais novos que o internauta se torna fiel a uma página na Internet (SANTOS, 2002, p. 40).

Para tornar um site institucional apto a ser visitado por públicos de diversos países, tornando-o universal, o procedimento básico é buscar traduzi-lo para, ao menos, mais um idioma – preferencialmente o inglês (LIMA, 2003, p.29).

A escolha do inglês justifica-se na medida em que “todos os dias mais de dez mil pessoas em países onde não se fala inglês aprendem a falar esse idioma. Além do mais, o inglês é a língua presente em mais de 80% das informações armazenadas em computadores” (RIES e RIES, 2001, p.81).

A inclusão de serviços adicionais é bem vista pelo internauta, contribuindo com a sua permanência na página e, posteriormente, com um possível retorno. Outro aspecto positivo do serviço adicional é que este contribui para que se congreguem em torno do site, não só os interessados em informações sobre a instituição mantenedora da página, mas, também, apreciadores da categoria da qual a instituição faz parte.

Tal serviço adicional não precisa, necessariamente, ter vínculo direto com o produto que a organização, dona do website, produz. Luciane Lucas dos Santos exemplifica a tese, sugerindo informações de valia para um diabético em um site de um fabricante de adoçante (2002, p.36).

Seguindo o mesmo raciocínio, Lima sugere a criação de uma página no site em que conste uma compilação de endereços linkados de outras páginas da Internet, que ofereçam informações complementares ao serviço prestado pela organização ou ao interesse do internauta (2003, p.24).

Paradoxalmente, a página institucional da organização deve avaliar o seu próprio conteúdo, visando evitar que se perca o foco principal do site. Por isso, os serviços adicionais devem ser pontuais. Uma página grande, com muitas informações sem conexão com o objetivo central do site, prejudica a experiência de navegação do internauta (LIMA, 2003, p.17).





Relações públicas na Internet: técnicas e estratégias para informar e influenciar públicos de interesse | J. B. PINHO. Editora Summus.




E.life: ideias vencedoras para marketing e promoção na Web | Alessandro Barbosa LIMA. Editora Alta Books.



Relações públicas: processos, funções, tecnologia e estratégias | Waldyr Gutierrez FORTES. Editora Summus.




 
Desafios contemporâneos em comunicação: perspectivas de relações públicas | Luciane Lucas SANTOS & Ricardo Ferreira FREITAS (Org.). Editora Summus.



 


 
 
As 11 consagradas leis de marcas na Internet | Al RIES & Laura RIES. Editora Makron Books.

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