A importância
atribuída aos públicos no campo dos estudos organizacionais pode ser verificada
no reflexo sobre as pesquisas em relações públicas. A perspectiva (ou teoria)
situacional dos públicos é um desses estudos. Desenvolvido pelos renomados
Grunig e Repper, a perspectiva em questão apresenta o público como resultante
de um estado motivado por uma situação problemática.
Hipólito Gouveia
A partir da
relação com a situação problemática – que pode envolver uma organização – os
autores distinguem:
James E. Grunig |
a.
Os não públicos – que, mais relacionados com a massa, não reconhecem o problema
nem estão envolvidos;
b.
Os públicos latentes – que, apesar de reconhecerem a existência do problema,
não estão envolvidos – latência que pode estar ligada ao que os autores
denominam de percepção de constrangimentos (gerados pela sensação de que não
podem fazer nada a respeito do problema);
c.
Os públicos conscientes – que, apesar de possuir maior envolvimento, ainda
registram elevada percepção de constrangimento; e, por fim,
d.
Os públicos ativos – formados por pessoas que reconhecem o problema, estão
muito envolvidas e percepcionam poucos constrangimentos.
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Indicações bibliográficas sobre o assunto:
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