Em 1935, um singelo, mas entusiasmado corretor de Wall Street, que atendia pelo nome de Herbert, presenteou o seu filho Alan, então um garoto de nove anos de idade, com um exemplar dedicado de um livro que acabara de lançar: Recovery Ahead!. Tratava-se de uma obra de economia e versava, sobretudo, a respeito da política do New Deal de Delano Roosevelt. Alan pouco entendeu das primeiras páginas que ousou ler. Diante da confusão de termos desconhecidos, a criança abandonou a leitura.
Mário Golshimitd
Anos mais tarde, Alan Greenspan se tornaria mestre e doutor em economia pela Universidade de Nova York, chairman do Conselho de Assessores Econômicos do governo Gerald Ford e chairman do poderoso Federal Reseve Board, o banco central americano, de 1987 a 2006. Hoje, Greenspan é seguramente um dos maiores símbolos vivos do capitalismo mundial.
A era da turbulência: aventuras em um novo mundo tem de um texto leve – não é preciso ser economista para mergulhar nos relatos de Greenspan, que reúne uma miríade de recordações da vida pessoal daquele que foi, por quase duas décadas, o homem forte da economia norte-americana, além de apontamentos sobre as suas convicções políticas e econômicas.
Politicamente conservador – diz-se republicano – e fortemente influenciado por Adam Smith (sobretudo no que diz respeito à valorização da iniciativa individual), e John Locke (basilarmente no tocante a propriedade como um dos direitos fundamentais), Greenspan é aclamado por seus pares ideológicos brasileiros, como Pedro Malan, a quem foi incumbida a apresentação à edição brasileira do livro.
Leitura recomendada: A era da turbulência - EPÍLOGO: aventuras em um novo mundo, de Alan Greenspan.
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