Mário Golshimitd
Nos mercados, sobretudo no modelo capitalista, a
concorrência é fundamental. É a concorrência entre os ofertantes de produtos e
serviços que possibilita o equilíbrio dos mercados.
Para fins de estudo, foi desenvolvido o conceito de concorrência perfeita. A concorrência
perfeita só existe na teoria, pois é uma representação idealizada do mercado.
Trata-se de uma referência que serve de parâmetro, algo a ser perseguido, mas,
na prática, impossível de ser alcançado. Refere-se a um mercado no qual existem
muitos compradores e muitos vendedores, ou seja, ofertantes de bens e serviços.
Neste caso, há um perfeito equilíbrio, pois nem os compradores e nem os
vendedores possuem poder para manipular os preços.
Na prática, todavia, o que se vê são situações que
prejudicam o equilíbrio do mercado e, consequentemente, tornam os consumidores
reféns. Uma situação de desequilíbrio é aquela em que se verifica o monopólio. Em um mercado monopolístico,
existe apenas um vendedor, ou seja, apenas um fornecedor de bens ou serviços.
Por exemplo, apenas um posto de gasolina em uma cidade inteira. Nestes casos, o
vendedor monopolista, por ser o único a oferecer um bem ou serviço, pode
manipular os preços ao seu bel prazer, pelo fato de não haver concorrentes.

Direito Antitruste: o combate aos cartéis | Juliana Oliveira Domingues & Eduardo Molan Gaban. Editora Saraiva.
Economia | Samuelson & Nordhaus. Editoras Mc Graw Hill & Bookman
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