Sérgio Vaz
A linguagem jornalística contempla uma série de acordos.
Neste artigo, vamos conhecer as principais diretrizes presentes nos manuais de
redação.
·
O uso do registro formal deve ser preferencial.
Melhor ainda se as palavras do registro formal utilizadas forem aceitas também
no registro coloquial da linguagem.
·
Fundamental é atentar para a concisão,
simplicidade e, sobretudo, para a clareza do que for escrito.
·
Devem ser evitados, na medida do possível, as
palavras estrangeiras, as gírias de cunho regional e os jargões profissionais.
Há casos em que gírias e expressões populares se generalizam e ganham
notoriedade, situações em que o uso pode ser incorporado pela linguagem
jornalística. É o exemplo da palavra “bicheiro”. Mas, atenção, esta não é a
regra.
·
O jornalismo, em sua linguagem, deve ser
esclarecedor. Deve desvendar, nunca obscurecer. Tal missão é desafiadora,
especialmente porque o tom professoral não deve ser empregado. Contudo, termos
técnicos – que deem ser usados moderadamente – e assuntos complexos podem ser
esclarecidos com a ajuda de recursos como ilustrações e infográficos.
·
Há elementos que só são permitidos em citações
diretas. Os adjetivos são certamente os principais. Mesmo porque os juízos do
repórter, ao adjetivar algo ou alguém, podem não ser conhecidos por quem lê. O
ideal é buscar comprovar o que seria passado somente através de um adjetivo.
Advérbios também podem se encaixar em tal restrição.
·
Cuidado com as siglas. Algumas não são muito
conhecidas. Outras são tipicamente locais. Estas devem ser explicadas.
·
A terceira pessoa é predominante, a preferência
deve ser dada a verbos na voz ativa, e a ordem direta deve ser privilegiada.
Sempre preferir as seguintes ordens:
o
Sujeito primeiro, predicado depois.
o
Substantivo primeiro; adjetivo que ao substantivo
se refere, depois.
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